Elmar diz que ACM Neto perderia eleição contra Rui Costa

Foto: Divulgação
O deputado federal reeleito Elmar Nascimento (DEM) disse, ontem, que os erros da oposição facilitaram a reeleição do governador Rui Costa (PT), mas avaliou que nenhum oposicionista venceria o petista, inclusive, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Neste sentido, Elmar disse que o chefe do Palácio Thomé de Souza acertou ao não ser candidato ao governo da Bahia na eleição passada.

“Nós não tivemos a capacidade de apresentar uma chapa que tivesse preparada para disputar as eleições. Tivemos muitos erros. Na circunstância que foi colocado, [Zé Ronaldo] não [foi um bom candidato]. Ele foi colocado de última hora. [As pessoas pensaram que se] não foi ACM Neto o candidato, então, a eleição está perdida. Se fosse para ganhar, ele estaria. Quem vota para perder? Você tem 40% do povo que vota de um lado, 30% vota de outro e 30% vota em quem vai ganhar. Teve o oba-oba que a eleição estava ganha.

Naquela circunstância, eu avisei ao Zé Ronaldo que ele entrava perdido. Como estava perdido qualquer outro. Como acho hoje que o próprio ACM Neto fez uma avaliação correta, porque ele também perderia”, declarou, em entrevista à rádio Metrópole. Elmar afirmou, ainda, que os candidatos ao governo e ao Senado, José Ronaldo (DEM) e Irmão Lázaro (PSL), tiveram uma votação superior à de Jutahy Magalhães Júnior (PSDB), que também foi postulante à Câmara Alta do Congresso Nacional, porque declararam apoio ao hoje presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). O parlamentar democrata disse que a eleição no Nordeste teve um comportamento diferente do resto do Brasil.

“Lula teve uma influência preso mais forte ainda do que teria se estivesse solto aqui no Nordeste. Isso contaminou o Nordeste inteiro. Veja que todos os governadores do Nordeste ou eram do PT ou eram aliados”, pontuou. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base na Lei da Ficha Limpa.

Elmar não confirmou se o DEM vai integrar o governo Bolsonaro. “O presidente Jair Bolsonaro, antes de assumir, fez uma série de reuniões com vários partidos em que pede ajuda do Congresso, mas não fez um convite formal para integrar a base.

É claro que não podemos esquecer que o nosso partido contribuiu. Não a partir de escolhas do partido, mas escolha pessoal do presidente com três ministros, gerando, inclusive, ciúmes. [...] Independente de a gente ter ou não quadros participando do governo, nós vamos apoiar essa agenda [econômica do Paulo Guedes]. Quanto à participação formalmente da base do governo, deverá haver um convite e vamos deliberar lá para fevereiro depois da posse”, salientou.

Fonte: Tribuna da Bahia
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