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Cerca de 45% da população mundial sofre com algum distúrbio do sono, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Um dos mais comuns é a apneia do sono. Trata-se de um distúrbio que causa parada momentânea da respiração ou uma respiração superficial durante o sono, resultando em roncos e na sensação de que o descanso noturno não foi suficiente para começar o dia cheio de energia.
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) acontece, geralmente, devido ao bloqueio da passagem de ar pela faringe. A síndrome causa uma série de transtornos e prejudica a qualidade de vida de quem sofre com a doença.
“A pessoa não consegue aprofundar o sono e passa por pequenos despertares que às vezes ela não percebe.
Assim, mesmo dormindo 8h, não descansa corretamente e acorda cansada, passando o dia com sonolência, dificuldade de concentração e irritabilidade”, explicou o otorrinolaringologista Pablo Marambaia.
Idade e obesidade são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença, segundo o especialista. O médico pontuou, ainda, que a patologia é mais comum em homens, devido à maior probabilidade que o sexo masculino tem de acumular gordura no tórax e pescoço.
No entanto, mulheres após a fase da menopausa também começam a ter um risco maior de desenvolvimento da síndrome.
A condição também favorece o desenvolvimento de outras doenças, com hipertensão e diabetes. Pablo Marambaia lembrou que muitas vezes o individuo só procura o médico após o parceiro reclamar do ronco.
Ao apresentar os sintomas, o ideal é buscar um otorrinolaringologista, um neurologista ou pneumologista. Por meio de exames, os médicos vão identificar a doença, qual o grau (leve, moderado ou grave) e indicar o tratamento.
O tratamento da apneia do sono pode englobar desde mudança de estilo de vida, com perda de peso e prática de atividades físicas, uso de um aparelho compressor de ar todas as noites até cirurgia.
Fonte: Tribuna da Bahia
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