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O homem suspeito de espancar Elaine Perez Caparroz, de 55 anos, durante quatro horas no interior do apartamento dela na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, entrou no local usando nome falso para se identificar na portaria.
Segundo o controle de entrada e saída de visitantes do edifício, Vinícius Batista Serra, de 27 anos, deu nome de Felipe para entrar no prédio.
“Fui conversar com o porteiro e ele, de maneira categórica, afirmou que o rapaz disse se chamar Felipe. Ele colocou esse nome no protocolo de entrada. Isso tem que ser averiguado. Por que ele apresentou um nome diferente? Ele já tinha alguma intenção?”, afirmou Rogério Caparroz, irmão da vítima.
Elaine alega ter sido espancada por quase quatro horas e está internada num hospital particular no Rio, em observação.
Ela passou por exames de tomografia, que apontaram fraturas pelo rosto.
“Ela acordou com um murro na cara - foram vários socos. Ela levantou os braços para se proteger, mas aí ele passou a mordê-los. Os antebraços da minha irmã estão mordidos”, lamenta Rogério, lembrando que eles se conheceram pelo Instagram e conversaram durante oito meses.
“Eles conversavam há muito tempo, acho que aquilo poderia evoluir para uma situação favorável.
Aí, quando ele pediu para ir ao apartamento dela, minha irmã sentiu confiança”, diz o irmão.
De acordo com informações da equipe médica, ela será transferida, na tarde desta segunda (18), da Unidade de Terapia Intensiva para um quarto.
“Ela teve fraturas no nariz e ossos da face, além de ter perdido um dente.
A paciente deverá sair do CTI e ir para o quarto ainda nesta segunda. O tratamento é feito com analgésicos e anti-inflamatórios, a princípio não haverá necessidade de cirurgia”, explicou o médico Helio Primo.
Elaine é mãe de Rayron Gracie, lutador de jíu-jitsu. Ele escreveu uma declaração para a mãe em uma rede social: "Te amo, mãe".
Em um primeiro momento, os vizinhos acharam que era uma briga de casal. Mas a vítima começou a gritar demais e pedir ajuda. Nesse momento, o homem que faz a ronda no edifício bateu à porta para saber o que acontecia.
"Foi quando, ao olhar para o interior do apartamento, viu a poça de sangue. O agressor tentou fugir, mas foi impedido na portaria. O porteiro ligou para a polícia e os agentes o levaram à delegacia da Barra", destacou o irmão.
Fonte: G1