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Casos de Sífilis teve aumento expressivo nos últimos anos na Bahia. No período de 2014 a 2018, foram registrados 29.860 casos de sífilis adquirida, com aumento de 135,8%, segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). De acordo com a Sesab, no mesmo período, também, foram diagnosticados 15.278 casos de sífilis em gestantes e 6.845 casos de sífilis congênita (infecção fetal), sendo que foram notificados 1.177 casos de sífilis congênita em menores de um ano, com isso uma redução de 13,8% no número de casos em relação a 2017 (1.365).
De acordo com a diretora da Vigilância Epidemiológica Carla Bresse, no período gestacional, a sífilis causa mais de 300.000 mortes fetais e neonatais por ano no mundo, além de aumentar o risco de morte prematura em outras 215.000 crianças. “Deve-se reforçar entre gestores e profissionais de saúde, a importância do diagnóstico e tratamento adequado em tempo oportuno, uma vez que reduz as chances de transmissão vertical em 97%”, explica.
Ainda segundo Bresse, na ausência do tratamento, aproximadamente 100% dos casos nas formas mais recentes da doença, garante a transmissão vertical. “A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), declarada como grave problema de saúde pública. Acomete com mais de 12 milhões de pessoas no mundo e a sua eliminação é um desafio para os serviços de saúde”. Completa.
Dados da Sesab informa que, entre os baianos, o total de 15.199 (50,8%) dos casos ocorreu em pessoas do sexo masculino, há aumento nas taxas de detecção de sífilis adquirida em todas as faixas etárias, ressaltando a tendência mais acentuada na faixa etária de 20 a 29 anos, com aumento de 185,5%, seguido da faixa etária de 30 a 39 anos, com aumento de 183,5%. A sífilis é classificada de acordo com o seu estágio de infecção.
Fonte: Voz da Bahia