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Pela Supercopa dos Inconfidentes, o Peñarol de Ouro Preto enfrenta o Oito de Dezembro no estádio Caldeirão da Barra, em Ouro Preto, Minas Gerais. Foi quando a Polícia Civil do estado entrou em campo para prender Sonny Clay Dutra. Segundo a polícia, ele é um “craque do crime”. Dados indicam que o Sonny é o principal traficante de pasta-base de cocaína do estado.
Como Sonny era o principal patrocinador do time, ele não tinha uma posição fixa.
Era o famoso dono da bola. Quando entrava em campo gostava de jogar com chuteiras do mesmo modelo das usadas pelos grandes craques do futebol mundial; todas personalizadas.
O Fantástico apurou que o cartola-jogador ainda fazia um agrado extra. Para incentivar o time, a informação é que Sonny distribuía para os jogadores, no vestiário, pacotes de nota de R$ 50. O próprio nome de Sonny estampava as camisas, como patrocinador.
A polícia chegou a encontrar um carro com mais de R$ 1 milhão e a apreender 16 quilos de pasta-base de cocaína – isso poderia render 100 quilos de drogas no mercado.
Esta é a quarta vez que Sonny é preso por tráfico de drogas.
A mulher do traficante, Efigênia Antônia Lopes Dutra, também foi presa. Outros dois jogadores do Peñarol de Ouro Preto também foram presos. A suspeita, a mesma: tráfico de drogas. Segundo a polícia, todos eles faziam parte de uma única quadrilha.
Em nota, os advogados de Sonny e Efigênia dizem que os investigados possuem ocupações lícitas e encontram-se em processo de separação.
A nota diz também que a defesa não obteve acesso amplo aos elementos de prova e que Efigênia e Sonny pretendem colaborar com as investigações a fim de provarem sua inocência.
O Fantástico procurou os representantes do Peñarol de Ouro Preto, mas não obteve resposta.
Fonte: Voz da Bahia