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William Weslei Lelis Vieira, acusado de arrastar a vendedora de balões Marina izidoro de Morais presa em seu carro no último sábado (15), em Brasília, confessou o crime. Ele disse que resolveu fazer uma brincadeira e não ter percebido que a mulher estava presa ao carro .
Segundo o delegado Paulo Henrique de Almeida, Willian disse no depoimento que estava com Larissa Alves de Andrade da Cunha indo para uma festa infantil da família. Eles teriam parado em frente ao evento para comprar os balões a fim de dá-los aos sobrinhos.
O motorista relatou que a carona tinha apenas R$ 25 reais e estava negociando o valor com Marina, quando outros carros atrás dele começaram a buzinar para destravar o trânsito.
Teria sido nesse momento, conforme afirmou à polícia, que Willian, após pedir para Larissa puxar os balões, arrancou com o carro. Segundo o empresário, ele não percebeu que estava arrastando a mulher. Disse ter ouvido mais buzinas, porém pensou que ainda eram os outros motoristas pedindo passagem.
Larissa confirmou à polícia que recebeu a proposta de brincadeira e aceitou puxar os balões. Após fechar o vidro, comentou que estava os itens estavam muito pesados.
“ELE FALOU QUE JÁ PODERIA SOLTAR, ABRIU O VIDRO, E ELA LARGOU AS CORDAS. ELES FORAM EMBORA, SEGUNDO A AMIGA CONTOU, SEM PERCEBER QUE TINHA ALGUÉM SENDO ARRASTADO PELO CARRO”, DISSE O DELEGADO AO SITE METROPOLES.
Willian falou que abriu o vidro do carro 30 metros depois e não percebeu que estava puxando alguém. Apenas depois de reportagens divulgadas concluiu que se tratava do episódio de sábado. O motorista informou que não havia ingerido bebida alcoólica.
O carro, um Mercedes-Benz Cla 45 AMG automática, de cor branca, será encaminhado à Delegacia de Polícia Especializada (DPE) para ser periciado. A vítima também foi ouvida nesta tarde, mas não quis se manifestar.
“A GENTE ESTÁ ANALISANDO. VOU OUVIR TESTEMUNHAS, COLETAR IMAGENS PARA FECHAR O CASO. OS DEPOIMENTOS CONTINUAM ESTA SEMANA. SEGUNDO ELE, ESTÁ ARREPENDIDO E VAI MINIMIZAR OS DANOS QUE CAUSOU A ESSA SENHORA”, DISSE O DELEGADO.
Advogado de William, Leonaldo Correia de Brito disse que não dará mais informações sobre o caso. “Meu cliente já compareceu, não se furtará às ordens judiciais e vai colaborar com o que for solicitado. Não sabemos ainda por qual crime será indiciado”, frisou.
Questionado sobre a demora para que o acusado se entregasse, Brito alegou que Willian “estava apreensivo com a repercussão do caso”. “É orientação da própria defesa que ele colabore com o caso. Orientamos que se apresentasse e ele está à disposição.”
Fonte: Voz da Bahia