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O aumento do fundo público de financiamento eleitoral para R$ 3,7 bilhões, que está sendo discutido na Câmara, poderá levar a uma onda de reeleições no pleito municipal do ano que vem, especialmente se não vier acompanhado de limites de gastos de campanha.
O alerta é do professor Cláudio Ferraz, da PUC-RJ, que estuda o tema. Em 2017, ele e três colegas publicaram um influente estudo mostrando que estabelecer um teto de gastos é essencial para aumentar a competição eleitoral e possibilitar a renovação política.
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo desta segunda-feira (22) mostrou que, nanico até o ano passado, o PSL de Jair Bolsonaro será o dono da maior fatia pública de recursos eleitorais e partidários no ano que vem, chegando a quase meio bilhão de reais, caso o Congresso aprove a ampliação prometida para o fundo destinado aos candidatos.
Fonte: Bahia Notícias