Foto: Felipe Oliveira |
O time que já teve o ataque mais eficiente do Brasil vive seu maior período de jejum de gols na temporada. Sem balançar as redes há quatro partidas (sem vencer há sete), o Bahia atravessa um período de instabilidade.
A fase ruim é representada pelos números - descendentes - de alguns dos seus jogadores e pelas tentativas - frustradas - do técnico Roger Machado de propor alternativas para a equipe voltar a marcar.Gilberto foi o responsável pelo último gol do Bahia, no 1 a 1 contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, no dia 10 deste mês. De lá cá, o artilheiro do Tricolor na temporada, com 17 gols, não só ficou zerado, como incomodou pouco os goleiros.
Nas quatro últimas partidas, Gilberto finalizou duas vezes*, ambas erradas. Ao todo, ele tem 16 conclusões a gol em nove jogos no Campeonato Brasileiro.E as justificativas para o baixo número de finalizações de Gilberto podem ser pela atuação individual, já que o jogador tem rendido menos nos últimos jogos, mas também pelo viés coletivo.
Um dos responsáveis por municiar Gilberto, o meia Eric Ramires fez três assistências para finalização nos quatro últimos jogos, todas na partida contra o Santos. Acabou substituído em três destes jogos. Importante pontuar aqui que o camisa 10, substituto de Douglas Augusto, tem atuado de forma mais recuada, próximo da dupla de volantes, e consequentemente tem aparecido pouco à frente.Como conjunto, o Bahia precisou se comportar de forma diferente ao longo destas quatro partidas.
O Tricolor foi reativo nos confrontos diante de Grêmio e Santos, quando teve menos posse de bola. O estilo que deu certo para o time, principalmente antes da parada da Copa América e no jogo de ida contra o Grêmio pela Copa do Brasil, não tem funcionado tão bem. Nesse modelo, a equipe se mostrou dependente das jogadas em velocidade de Artur.