Análise: agressivo na defesa e arrasador no ataque, Bahia tem atuação gigante e neutraliza o Fla

 Foto: WILL VIEIRA
O Bahia que não vencia e nem marcava gols nos últimos jogos encerrou o jejum com uma atuação gigante diante do Flamengo, na Arena Fonte Nova, na tarde deste domingo. Com um primeiro tempo avassalador, o Tricolor fez 3 a 0 em um dos candidatos ao título do Campeonato Brasileiro e só teve o trabalho de segurar o placar (na boa) na etapa final.

Vitória maiúscula, justa e importante para acalmar a pressão sobre o time A vitória do Bahia passa por dois pontos: entrega defensiva e precisão na hora de definir. Bem postado no seu campo, o Tricolor foi agressivo na marcação e não deu chances para o adversário (a não ser nas bolas aéreas). Além disso, a equipe baiana foi perfeita nas oportunidades que teve. Em tarde de Gilberto, soube aproveitar os avançados e espaços deixados pelo Flamengo para marcar seus gols.

Para esta partida, o técnico Roger Machado veio com uma surpresa no time titular. Em má fase, Eric Ramires foi barrado para a entrada do lateral Giovanni, que jogou no meio com Flávio e Gregore: um 4-3-3 na fase ofensiva, variando para 4-1-4-1 quando o Tricolor se defendia. Não dá para dizer que a entrada de Giovanni fez toda a diferença, não só porque ela não durou muito (o lateral foi substituído por Ramires ainda no primeiro tempo), mas também porque o time teve uma grande atuação coletiva.

Defensivamente, o Bahia quase não sofreu, ainda mais no segundo tempo, quando o Flamengo foi obrigado a se lançar mais ao ataque. Nesse ponto, foram importantes os extremos Artur e Lucca na recomposição, quando retornavam para marcar até a área. Mas todo o resto foi fundamental, principalmente nos duelos individuais, quase todos vencidos pelos atletas do Tricolor.

Na frente, o time lembrou as atuações de antes da parada da Copa América, com saídas em contra-ataque conduzidas por Artur e precisão nos arremates. E diante de um Flamengo que adianta a defesa, a velocidade dos tricolores funcionou perfeitamente. E teve mais um ingrediente: fome para matar o jogo. O Tricolor abriu o placar e, desta vez, teve capacidade de ampliar e garantir o resultado ainda no primeiro tempo de jogo.

Outro ponto importante a se lembrar é que, depois de um primeiro tempo como esse, era natural esperar um Flamengo ainda mais à frente na segunda etapa e talvez pressionando. Mas o que se viu foi um Bahia neutralizando a equipe carioca (desta vez por cima e por baixo) e ainda com mais chances de ampliar o placar.

Fonte: GE
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