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O ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz morreu na noite desta quarta-feira (28), em Assunção, no Paraguai. De acordo com a imprensa paraguaia, ele tinha 90 anos e sofreu um infarto.
O ex-dirigente estava internado no Sanatorio Migone, hospital de sua propriedade. Segundo o ABC Color, o estado de saúde de Leoz estava piorando devido a um linfoma cancerígeno.
Nicolás Leoz foi presidente da Conmebol entre os anos de 1986 e 2013. Em 2012, ele declarou seu cargo na entidade era vitalício por acordo feito em 1997, mas se afastou por problemas de saúde.
Sua gestão ficou marcada por crimes de corrupção no Caso Fifa, deflagrado em maio de 2015, resultando na prisão de muitos dirigentes importantes do futebol da entidade sul-americana e também da Concacaf. Ele viveu os últimos anos de sua vida em prisão domiciliar no Paraguai. Desde 2015, os Estados Unidos pedia sua extradição, mas o ex-presidente da Conmebol conseguiu permanecer no seu país.
Leoz também foi influente na Fifa. Em 1998, ele se tornou membro executivo, mas deixou a entidade após as acusações de corrupção a partir de 2010.
Ele foi acusado de vender seu voto para a escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022.
Foi pela influência de Leoz que a sede da Conmebol, em Luque, em Assunção, virou território diplomático, onde a polícia e o Ministério Público paraguaios não tinham acesso. Porém, essa situação foi revertida em 2016 após o Caso Fifa.
Antes de comandar a Conmebol, Nicolás Leoz presidiu a Liga Paraguaia de Futebol, atualmente Associação Paraguai de Futebol, entre 1971 a 1986. Inclusive, ele dá nome ao estádio do Libertad, que também foi presidente entre 1968 e 1971.
Fonte: G1
Fonte: G1