Foto: Luciano da Matta |
Após o anúncio de greve dos vigilantes terceirizados, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) comunicou na tarde desta quarta-feira, 28, o pagamento de parte da dívida com o Grupo MAP, empresa responsável pela prestação de serviços de vigilância à instituição de ensino.
Ainda assim, não há definição sobre o retorno dos seguranças às atividades.
Por meio de nota, a Ufba afirmou ter repassado o valor de R$ 2,1 milhões à empresa. A dívida total é de R$ 15 milhões. Mesmo após o pagamento, a empresa persiste em manter a suspensão do contrato, o que ocasionou a suspensão das aulas do período noturno desta quarta.
Ainda na nota, a universidade afirmou que "não aceitará intimidação de qualquer espécie e, desde já, estuda as medidas jurídicas cabíveis. Nova resolução sobre o assunto será tomada amanhã, após a realização da assembleia dos trabalhadores da vigilância".
O Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia (Sindvigilantes) informou que aguarda a retirada do documento de suspensão de serviço pelo Grupo MAP e que, por isso, a categoria mantém a paralisação.
O Sindvigilantes afirma que os salários não estão atrasados, mas que depois desta sexta, os 338 vigilantes correm o risco de ficar 180 dias em casa, sem alimentação, salário e por último, sem emprego. O pedido é para que o salário seja pago direto pela Ufba para que os funcionários não fiquem sem receber nenhum benefício.
Uma nova assembleia está marcada para esta quinta, 29, em frente à reitoria da instituição. Na manhã desta quarta, a categoria fez um protesto no mesmo local.
Fonte: A Tarde