Foto: Alan Oliveira/G1 |
Seguranças que atuam na Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador, paralisaram as atividades nesta quinta-feira (22) e, por conta disso, algumas faculdades decidiram suspender as aulas do período noturno.
A previsão é que a paralisação, de 24h, termine às 7h de sexta-feira (23).
O movimento ocorre em decorrência de uma dívida de R$ 15 milhões que a Ufba tem com a MAP, empresa terceirizada que presta serviço de segurança e que conta com cerca de 400 vigilantes.
A paralisação foi decidida em assembleia geral da categoria realizada na manhã desta quinta.
Entre as unidades da Ufba que suspenderam as aulas no período noturno estão o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/Ufba), a Escola Politécnica, o Instituto de Química, a Faculdade de Direito e o Instituto de Biologia. Em maio, os seguranças também paralisaram as atividades pelo mesmo motivo.
Entre as unidades da Ufba que suspenderam as aulas no período noturno estão o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/Ufba), a Escola Politécnica, o Instituto de Química, a Faculdade de Direito e o Instituto de Biologia. Em maio, os seguranças também paralisaram as atividades pelo mesmo motivo.
O Grupo MAP disse, na ocasião, que os repasses da universidade estavam atrasados havia seis meses, mesmo antes do anúncio do bloqueio de verbas da instituição pelo pelo governo federal.
Por conta da situação, o Grupo MAP disse que os cerca de 400 vigilantes da empresa que atuam na Ufba estavam de aviso prévio e poderiam ser demitidos a qualquer momento, caso não houvesse normalização dos repasses.
Por meio de nota divulgada nesta quinta (22), a Universidade Federal da Bahia (Ufba) informou que "reconhece o direito a manifestação dos profissionais da vigilância e mantém diálogo com a MAP – na busca de alternativas para reduzir as pendências financeiras com a empresa – e também com o sindicato da categoria".
A instituição disse que a administração, visando a segurança da sua comunidade, solicitou que, durante a paralisação, fosse mantido os 30% da equipe, conforme prevê a legislação pertinente.
Além disso, a Ufba disse que a Polícia Militar foi alertada e está reforçando a ronda no entorno dos campi.
"A grave situação orçamentária atravessada pela universidade, produto da defasagem da dotação acumulada nos últimos cinco anos, do contingenciamento de recursos e do bloqueio de 30% de seu orçamento pelo Ministério da Educação, afeta diretamente a vida dos membros de sua comunidade, entre eles os trabalhadores terceirizados", diz trecho da nota divulgada pela Ufba.
A instituição informou, ainda, que esse quadro "vem impedindo a instituição de manter em dia pagamentos a seus fornecedores, situação que a Reitoria tem buscado solucionar através de sucessivas tentativas de diálogo com o Ministério".
Fonte: G1