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A Embasa esclareceu ao Metro1 que é falsa a informação de que a barragem de Pituaçu corre risco de rompimento. A informação de que moradores da Paralela foram avisados sobre o suposto risco circulou em mensagens na manhã de hoje (18). No último dia 26 de julho, um alarme da barragem de Pituaçu foi acionado indevidamente, o que levou moradores a saírem de casa. Um dia depois, técnicos da empresa fizeram vistoria no local.
A Embasa informa que realiza regularmente inspeções na estrutura da barragem de Pituaçu, que se encontra íntegra e sem riscos estruturais. Os níveis da barragem são monitorados diariamente pelos técnicos da empresa e, no momento, não há risco de enchente.
Há cerca de um ano, a empresa iniciou a implantação de um sistema de monitoramento, visando proporcionar maior segurança aos moradores do Bate Facho, cujas residências foram erguidas a jasante (no sentido do fluxo da água) da barragem.
O plano de emergência já foi apresentado aos moradores e inclui a transmissão de sinais de sirene, mensagens de voz, mensagens de texto enviadas para celulares cadastrados, sinais luminosos e evasão por rotas de fuga a serem traçadas pela Defesa Civil Municipal (Codesal).
Os moradores do Bate-Facho, há cerca de um ano, vêm sendo orientados sobre a existência desse sistema e como ele vai funcionar.
A implantação do sistema de monitoramento vem sendo acompanhada pela Defesa Civil do Estado e do Município e pela comunidade do Bate Facho.
A Embasa promoveu, em agosto, reunião com a comunidade do Bate Facho para falar sobre o andamento do processo de implantação do sistema de monitoramento da barragem de Pituaçu, que tem caráter preventivo e atende à Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei 12.334/2010).
Cerca de cem pessoas ouviram as explicações de representantes da Tecal Engenharia, empresa contratada para implantar o sistema. O diretor da Tecal, Marcelo Matta, deu detalhes do episódio ocorrido no dia 26 de julho, quando um sinal sonoro, emitido indevidamente, assustou os moradores do Bate Facho durante a madrugada.
Na verdade, não houve acionamento acidental do sistema de alerta.
O som ouvido por alguns moradores referia-se a um “alarme de intrusão”, ou seja, um mecanismo de autodefesa do equipamento contra depredação ou invasão do sistema.
“O volume do som ouvido pelos moradores corresponde a 10% do volume que seria emitido em uma situação de alerta”, disse Marcelo. Ele explicou que o “alarme de intrusão” foi ativado sem o conhecimento da Embasa, porque o processo de implantação do sistema de alerta ainda não foi concluído e a comunidade ainda não foi devidamente treinada para reconhecer os diferentes tipos de som emitidos pelo equipamento.
As próximas etapas do processo de implantação do sistema de alerta da barragem de Pituaçu incluem os testes de funcionamento do sistema, que serão realizados com prévia comunicação aos moradores, e a definição das rotas de fuga a serem traçadas junto com a Codesal. Estas etapas devem ser realizadas ainda neste segundo semestre.
Fonte: Forte na Notícia