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O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que o Exército não atuou antes na limpeza das praias nordestinas atingidas por óleo porque a avaliação era de que não havia necessidade. “Não julgávamos ser necessário, mas, quando foi preciso, nós empregamos o Exército”, disse o ministro. As declarações foram dadas à imprensa, nesta terça-feira (22), durante visita a Pernambuco.
As informações são da Folha de São Paulo.
Questionado sobre por que o governo federal ainda não havia se mobilizado efetivamente, Silva avaliou que o esforço é coletivo. “Não é só responsabilidade das Forças Armadas”, disse. Ele destacou ainda que há dificuldade muito grande porque não se sabe onde o óleo vai aparecer.
O ministro também não soube informar o valor empregado pelo Ministério da Defesa nas ações para minimizar a poluição.
Na oportunidade, Azevedo e Silva também minimizou a extinção por parte do governo Jair Bolsonaro (PSL), em abril, de comitês que integravam o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Água (PNC).
“Eu acho que se extinguiu um comitê ou outro, não se extinguiu o planejamento como um todo. O plano está em execução”, respondeu.
Até o momento, foram contaminados 2.250 km da costa litorânea nordestina desde 30 de agosto. O primeiro estado atingido foi a Paraíba. Desde então, 900 toneladas de petróleo foram recolhidas das praias por mutirões que contaram com ajuda de voluntários.
Fonte: Forte na Notícia