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A tiroide é uma glândula situada na base do pescoço imediatamente abaixo da ‘maçã de Adão’ e é constituída por dois lobos unidos por uma parte central. A sua função é produzir e libertar para a circulação sanguínea duois hormônios, a tri-iodotironina (T3) e a tetraiodotironina (T4 ou tiroxina), essenciais para o normal funcionamento do organismo, através do controle/velocidade do metabolismo das células.
Por esse fato são essenciais no crescimento e desenvolvimento do organismo, regulam a temperatura corporal, a frequência cardíaca e tensão arterial, o funcionamento dos intestinos, o controlo do peso, dos estados de humor, entre outras funções.
Adicionalmente, a sua atividade é regulada por outros hormônios produzidos por glândulas localizadas no cérebro que detectam os níveis sanguíneos dos hormônios tiroideias e assim estimulam a glândula tiroideia a segregar mais ou menos hormônios consoante a necessidade.
O órgão da tiroide pode ser afetado por diversas doenças, de um modo mais geral mais comuns nas mulheres. As patologias principais são: Bócio, presença de nódulos, hipertiroidismo, hipotiroidismo e as doenças autoimunes, como a Doença de Graves e a tiroidite de Hashimoto, que resultam da produção de anticorpos pelo próprio organismo que podem estimular ou destruir a glândula.
No caso dos nódulos, muitas vezes não existe uma explicação para o seu aparecimento.
Em outros casos, podem ser por causas genéticas, radioterapia da cabeça e pescoço, alguns medicamentos ou a uma deficiência de iodo.
O hipertiroidismo pode resultar de uma doença autoimune, da presença de um nódulo ou mais nódulos que produzem em excesso hormônios tiroideias; de uma tiroidite (infeção viral da tiroide), de um excesso de hormônio tiroideia por ingestão excessiva desse tipo de tratamento, de uma ingestão excessiva de iodo a nível alimentar (sal iodado, peixe, marisco e vegetais) ou presente em alguns medicamentos e produtos, como a amiodarona, solução de lugol, contrastes para realização de exames radiológicos.
O hipotiroidismo pode resultar também de uma doença autoimune, da falta ou excesso de iodo o qual é fornecido pelos alimentos (sal iodado, peixe, marisco e vegetais), de uma cirurgia prévia com remoção parcial ou total da glândula, do uso de alguns medicamentos, como a amiodarona, lítio ou interferão; da exposição a radiações durante radioterapia para doenças da tiroide, cabeça ou pescoço.
Fonte: Forte na Notícia