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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na tarde desta quarta-feira, 18, durante entrevista coletiva à imprensa, em Brasília, com apresentação de balanço para o ano de 2019, que "muita coisa está andando" no Brasil, "exatamente porque cinco ministérios foram unidos".
Guedes se referiu à fusão de ministérios sob a Pasta da Economia, promovida pelo governo de Jair Bolsonaro.
"Era fundamental que (Ministério da) Indústria e Comércio não estivesse disputando espaço com Fazenda", comentou Guedes. "A mesma coisa (entre) Fazenda e Planejamento."
Para o ministro, a união de ministérios promovida pelo governo pôs fim a "batalhas históricas" entre o Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento. "Não vou mencionar as pessoas por delicadeza, mas houve embates históricos", pontuou Guedes.
O ministro citou que, nestes períodos de embates, houve falta de coordenação entre a política fiscal e a política monetária, além de problemas na política comercial e na estratégia de crescimento.
Guedes confirmou que o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, será o diretor-executivo do Conselho Fiscal da República, órgão que está sendo criado pelo ministro com representantes dos três poderes.
Questionado se Mansueto iria acumular o cargo com a secretaria do Tesouro, Guedes disse que isso será feito apenas no início.
"Ele vai começar acumulando e lá na frente ele decola e a gente vê como faz o Tesouro", afirmou Guedes.
A ida de Mansueto para o Conselho Fiscal chegou a ser comunicada pelo secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues, em entrevista, mas, no mesmo dia, o secretário do Tesouro disse que só assumiria o conselho se pudesse acumular os dois cargos.
Depois de notícias de brigas na equipe, Guedes abriu a entrevista coletiva com uma deferência a Mansueto e disse que ele é muito importante para a equipe, por isso seria o primeiro a falar. "Ele tem um papel chave nesse futuro", afirmou.
O ministro ressaltou ainda que uma das metas importantes para o governo é a aprovação do pacto federativo.
Além de Guedes, secretários do Ministério da Economia também participam da entrevista coletiva com apresentação de balanço para o ano de 2019.
Fonte: Tribuna da Bahia