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Dia 13 de dezembro de 2019, sexta-feira, ocorreu um ato histórico em Salvador, na porta da SEC, em defesa da permanência da Sociologia e da Filosofia, pois o Governo da Bahia, em seu novo Ensino Médio, proposto para 2020, está cortando em 60% a carga horária dessas disciplinas, revelando um desrespeito com a formação humanística. Essa formação é fundamental para a sociedade, por aguçar a crítica diante da realidade posta, possibilitando ultrapassar a barreira da aparência dos fenômenos e alcançar suas raízes. Além de possibilitar a ruptura com explicações naturalizadas ou dominadoras (de gênero, raça, classe social ou religiosa). São campos que permitem o desvendamento científico, sendo cruciais para a construção de uma posição cidadã. Também estão no Enem e entram nas redações, como ocorreu em 2019 com o tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”.
Percebe-se aqui um termo muito debatido na sociologia (ciência política) e na filosofia que é o conceito de democracia, acesso, participação. Quando se fala em democratizar, quer dizer que algo se encontra fechado, em uma posição “elitista” ou “excludente”. Logo, trata-se de um fenômeno com causas sociais que precisam ser compreendidas. Também é possível dialogar com cultura e estética, que são conteúdos de sociologia (antropologia) e filosofia. Portanto, estamos falando de disciplinas essenciais para o vestibular e outros exames, como ENEM, pois lidam com temáticas locais, globais, singulares e universais.
Assim, A ABECS Bahia (Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais) com apoio do Sindicato de Sociólogos da Bahia, da Aseb (Associação de Sociólogos), de estudantes do Centro.
Fonte: Abecs