Boulos critica Rui por fechamento do Odorico e cobra 'contraponto maior' da oposição contra bolsonarismo

Foto : Matheus Simoni/Metropress
O coordenador do MTST e da frente Povo Sem Medo Guilherme Boulos criticou, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (24), a decisão do governador Rui Costa (PT) de fechamento do Colégio Odorico Tavares, em Salvador.

O ex-candidato à Presidência da República também reclamou do que chamou de "militarização" das escolas que, segundo Boulos, ocorre na gestão petista na Bahia. Ele diz que essas são algumas das diferenças que têm em relação a Rui, que também faz oposição ao governo Jair Bolsonaro. "Essa é uma diferença que tenho com políticas de Rui Costa na Bahia. É um governador de oposição e acho que consórcio do Nordeste é contraponto importante ao bolsonarismo.

Agora quando vai lá quando faz Reforma da Previdência seguida da de Bolsonaro aqui na Bahia. Quando vai lá e faz uma política de militarização de escola. Eu conversei ontem com professores e estudantes, do caso do Odorico. Fechar uma escola e ainda pegar área, no metro quadrado de Salvador, e colocar a leilão, para virar uma torre de empreendimento, em uma área que é pública. Acho que é preciso fazer um contraponto maior.

Acho que o tipo de oposição que a gente precisa contra o bolsonarismo é uma oposição que vai disputar valores com a sociedade, que não fica acuada debaixo da cama, que tome as ruas do Brasil", afirmou. Para ele, a oposição não pode ser "bem comportada" e fazer um enfrentamento direto ao bolsonarismo. "Temos hoje no Brasil um governo selvagem e de barbárie.

Um governo que maltrata jornalistas e é vexatório ver a forma que ele trata. Acho que não é do profissional, que é obrigado a estar lá. Acho que os donos de jornais tinham que tomar vergonha e não submeter seus profissionais àquele constangimento. Glenn (Greenwald) foi denunciado porque fez jornalismo, o trabalho dele.

Você tem governo que é de destruição nacional. Você tem governo que subordina Brasil aos EUA, que desmata Amazônia, que mata indígena e quilombola, que trata com desdém o povo nordestino. As referências de Bolsonaro ao Nordeste (que não elegeu ele) são indignas de um chefe de Estado", afirma.

Fonte: Metro1
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