Foto: Reprodução |
Numa semana em que três casos de abordagens truculentas de policiais eclodiram na imprensa, a discussão sobre a forma que é feito o tratamento aos cidadãos ganhou corpo – houve também protesto de entidades do movimento negro em frente ao Quartel dos Aflitos, em Salvador, sede da Polícia Militar.
Segundo a corporação, contudo, os números reduziram entre 2017 e 2019 e o índice de punição em casos do último ano beira os 90% em relação às ocorrências registradas.
Ao Bahia Notícias, a PM-BA informou que, somente no ano passado, oficialmente, foram registrados 21 casos de abuso de autoridade – isto é, 21 ocorrências foram denunciadas.
Destas, segundo a polícia, 18 implicaram em afastamento, o que corresponde a 85,7% dos casos. Em nenhum cenário, no entanto, houve expulsão em decorrência do abuso de autoridade. “Todos os afastados retornaram às suas atividades após 60 dias, pois é o que preconiza a legislação”, disse a corporação, em nota.
No âmbito geral, 2019 teve menos casos de abuso de autoridade. Em 2017, foram 51. Já em 2018, foram 38. “Vale ressaltar que as punições podem ser advertência, cassação de proventos, demissão, detenção e até indigno ao oficialato”, acrescenta a PM-BA.
Fonte: Forte na Notícia