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Diante da repercussão negativa sobre o empilhamento dos caixões de pessoas mortas em Manaus, capital do Amazonas, a informou que não serão mais realizados sepultamento em ”sistema de camadas” no cemitério público Nossa Senhora Aparecida.
De acordo com a administração municipal, o método pretendia colocar um caixão em cima do outro em valas mais profundas e chegou a ser divulgado nesta segunda-feira (27), mas causou revolta entre familiares dos mortos.
Em novo comunicado, divulgado nesta terça, a prefeitura diz que vai manter o modelo de valas comuns, chamadas de trincheiras, “como já vinha ocorrendo, preservando a identidade dos corpos e o vínculo das famílias”.
Com uma média atual de 100 sepultamentos por dia, os cemitérios públicos de Manaus registraram recorde de enterros neste domingo, quando 140 enterros foram feitos em 24 horas. Até esta segunda, o Amazonas já registrava mais de 3,9 mil casos de Covid-19 – com 320 mortes.
No sistema atual, são realizados cinco sepultamentos por vez, em uma vala comum, com os caixões posicionados lado a lado. Na noite desta segunda-feira aconteceram enterros de noite no cemitério. Segundo a prefeitura, caso haja a necessidade para atender a demanda do dia os enterros serão “estendidos para as famílias que já estão no interior do espaço”.
Manaus afirmou que a medida tinha sido tomada por conta da alta demanda de enterros na capital e para atender a projeção de mais enterros. Ao longo do dia,foram registrados 109 enterros na capital e nove cremações.
Fonte: Correios