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Em moção de congratulações, a parlamentar contou que a sociedade foi fundada pelo Maestro Tranquilo Bastos, na histórica cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano.
“A data seria celebrada à altura da sua grandeza, com um importante evento em nossa querida Cachoeira”, observou a deputada no documento.
“Devido à pandemia que assola nosso país e o mundo, todos os eventos foram cancelados. Assim que tudo passar, festejaremos esses 150 anos de muita história e luta ao longo desses anos todos, passando por gerações, que se doaram de corpo, alma e coração para que a Lyra, como é chamada carinhosamente pelos cachoeiranos, empunhasse essa bandeira de grande tradição artístico-cultural dessa histórica e heroica cidade”, assegurou ela.
Na moção, a socialista explicou que, apesar de todo sofrimento que os brasileiros estão vivenciando nos dias que seguem, não poderia deixar de registrar na Assembleia Legislativa da Bahia a passagem deste dia glorioso para Cachoeira, “que tanto se orgulha da sua Lyra Ceciliana, pelos seus 150 anos de fundação, de tantas batalhas, de muitas alegrias, e, principalmente, em memória do sofrimento de nossos ancestrais”.
Fabíola ressaltou ainda que o maestro Tranquilino Bastos era abolicionista. “No dia 13 de maio de 1888, data da abolição da escravatura, ele saiu às ruas com a filarmônica tocando dobrados. A música executada neste dia foi ‘Airosa Passeata’. Parabéns, Lyra, pelo seus 150 anos de belíssima história, de música e resistência. Nossos aplausos de pé a todos aqueles que já passaram por essa grandiosa instituição e aos atuais guerreiros que cuidam dela de forma exemplar. Vida longa e vivas à Lyra”, concluiu a parlamentar.