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Baga de Bagaceira Souza Campos era uma voz firme na luta pelos direitos LGBTQIA+ na Bahia – especialmente no Recôncavo onde tinha forte atuação. Nesta sexta-feira (10), contudo, infelizmente, tornou-se mais uma provável vítima do novo coronavírus. Aos 28 anos, Baga morreu por volta das 2h no Hospital Regional Dantas Bião em Alagoinhas.
Atualmente, Baga atuava como doutorando em Cultura e Sociedade – UFBA. Era mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação – Mídia e Formatos Narrativos – da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), na linha de pesquisa Mídia e Sensibilidades. Tinha formação e experiência na área de Comunicação Social com ênfase em Jornalismo pela mesma Instituição (2017).
Conforme o Correio 24h, seu corpo foi enterrado hoje mesmo no Cemitério Jardim Paraíso da Saudade, em Alagoinhas. De acordo com o atestado de óbito a causa da morte foi Síndrome Respiratória Grave Aguda com suspeita de covid-19.
Performer, Baga usava a arte como forma de expressão de sua luta. Já realizou apresentações em eventos acadêmicos, entre as quais destacam-se as performances no IFBA, Unifacs (campus de Feira de Santana-BA) e UFS (campus de São Cristóvão-SE).
Baga era integrante do grupo de Pesquisa CORPO E CULTURA (CNPQ), coordenado pela professora Renata Pitombo Cidreira, desde 2014 na linha de pesquisa Corpo e Expressão. Era membro do Comitê de Acompanhamento de Políticas Afirmativas e Acesso à Reserva de Cotas (COPARC) da UFRB e do Coletivo estudantil Aquenda de diversidade sexual e de gênero. Era representante dos estudantes no colegiado do Mestrado em Comunicação/UFRB (gestão 2017-2019).
Baga também participou de um clipe da Banda Escola Pública, em 2016, na música Contragolpe.
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