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Antes denominada Qualix Serviços Ambientais, a empresa Sustentare Saneamento conseguiu o aditivo no contrato com a prefeitura de Feira de Santana, município localizado a cerca de 120 km de Salvador. O aditivo foi publicado no dia 24 de setembro de 2019. Sendo assim, a empresa passaria a receber, pelo menos, mais de R$ 3,6 milhões, por mês, pela coleta de lixo da cidade.
Com esse aditivo, a Sustentare receberia, ao final do contrato, o valor de R$ 43.632.529,32.
O aditivo ao contrato da Sustentare Saneamento foi a solução encontrada pela gestão municipal para superar as dificuldades encontradas em realizar uma nova licitação para a execução do serviço.
Entre as diversas denúncias, como as notificações e multas pelo Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), por exemplo, a empresa consegue a continuidade de prestação de serviços por mais 12 meses em um município.
A primeira foi aplicada em março de 2012, “por construir duas lagoas de acumulação de chorume, desprovidas de impermeabilização, sem a regularização ambiental; implantar canalização interligando o aterro sanitário da Sustentare à lagoa de chorume originada da pedreira desativada sem a devida regularização ambiental e lançar chorume, utilizando esta canalização, na lagoa de acumulação que já existia na área do aterro municipal, o que colocou em risco de poluição e degradação ambiental o solo e lençol freático”.
Em março de 2013, a empresa foi multada novamente pela constatação da “contaminação do solo por chorume proveniente de aterro sanitário causando poluição e degradação ambiental”. Parlamentares locais disseram, à época, que o aterro não tinha capacidade de conter o chorume, o que acabava contaminando os lençóis freáticos no bairro Nova Esperança, onde está instalado.
Técnicos do Inema começaram a monitorar ações da Sustentare desde o ano de 2001, época em que a empresa teria que executar as modificações impostas na área do aterro.
Fonte: A Tarde