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O avanço do desmatamento nas unidades de conservação da Amazônia no último ano - que, por lei, deveriam ser mais protegidas de devastação - foi ainda pior que na floresta como um todo. De agosto de 2019 a julho deste ano o desmatamento nas áreas protegidas alcançou 1.008 km², alta de 40% em relação aos 12 meses anteriores.
Os dados são do sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e foram analisados pela organização WWF-Brasil.
Na Amazônia Legal, que abrange todo o bioma da floresta e partes do cerrado e Pantanal, a devastação foi de 9.215 km², 34,5% a mais que o observado entre agosto de 2019 e julho de 2020.
A devastação nas unidades de conservação (UCs) representou 11% do total e, pela segunda vez consecutiva em dez anos, superou a marca de 1.000 km².
Fonte: Metro 1