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No ano passado, em caso similar, o termo ‘”prostituta” aparecia entre principais significados para “professora” nas buscas da plataforma, e o verbete foi alterado após repercussão. “Nossa parceira que trabalha com uma das editoras mais tradicionais de dicionários do Brasil, determinou que ambas definições não refletem mais o uso moderno da língua portuguesa falada pelos brasileiros e não são usadas o suficiente para serem incluídas nos resultados de significados”, disse a empresa.
O Google ressaltou, no entanto, que “não edita e nem remove” as definições fornecidas por parceiros. Por sua vez, o dicionário Oxford Languages declarou que seus “dicionários não determinam como a língua é usada, e sim refletem esse uso. Isso significa incluir palavras que podem ser consideradas ofensivas mas ainda estão em uso – mesmo que nós mesmos não adotemos esses termos no nosso vocabulário pessoal”. Após as queixas sobre os termos “patroa” e “mulher-solteira”, os editores mudaram os significados vigentes até então. “Levamos esse tipo de preocupação extremamente a sério, e por isso fizemos uma ampla revisão dessas definições”, disse a Oxford Languages, em comunicado.
Fonte: Voz da Bahia