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Foto: Reprodução |
No total, doze países europeus, como Suíça, Irlanda e Reino Unido, observaram a presença do vírus desde julho. Entretanto, outras centenas de variantes da Covid-19 poderiam estar circulando pelo continente, o que explicaria o surgimento da segunda onda e dos novos casos que estão sendo observados nas últimas semanas.
De acordo com o estudo, ainda não é possível dizer se a disseminação do vírus através de turistas seria suficiente para o rápido aumento de casos em vários países, ou se a nova mutação tem uma transmissibilidade maior.
Os pesquisadores acreditam que a expansão da variante foi facilitada pelo afrouxamento das restrições a viagens e medidas de distanciamento social no verão.
“Podemos ver que o vírus foi introduzido várias vezes em vários países e muitas dessas introduções se espalharam pela população”, diz a professora Tanja Stadler da ETH Zürich, uma das principais investigadoras do estudo, “Isso não é uma caso de uma introdução simplesmente dando certo. ”
Para analisar e rastrear os genomas do vírus, os pesquisadores coletaram amostras de pacientes infectados pela Covid-19 em diferentes países da Europa. Hoje, a mutação está presente em 90% das sequências genéticas no Reino Unido, 60% das sequências da Irlanda e entre 30 e 40% das sequências na Suíça e na Holanda.
Os autores do estudo destacam a importância de avaliar como os controles de fronteira e as restrições de viagem funcionaram para conter as transmissões SARS-CoV-2 durante o verão e o papel que essas viagens tiveram.
Os pesquisadores ainda avaliam se a nova mutação poderia implicar em variantes clínicas, e como o fenótipo do vírus Cov-2 foi impactado.
Fonte: CNN