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O médico anterior de Monica acreditava que o bebê tinha um cisto no fígado. Mas essa teoria foi por água abaixo quando Miguel Parra, usando um Doppler colorido e imagens de ultrassom 3D/4D, foi capaz de ver que o espaço cheio de fluido, na verdade, continha um bebê minúsculo, sustentado por um cordão umbilical separado que extraia sangue, e conectado ao intestino do gêmeo maior.
“Eu contei para a mãe e ela disse: ‘O quê? Não, doutor, isso é impossível’ Mas eu expliquei passo a passo, e ela entendeu”, contou Miguel, em entrevista ao The New York Times.
Com 37 semanas de gravidez, Itzmara já pesava cerca de três quilos e os médicos decidiram fazer o parto cesariana, pois temiam que a gêmea interna esmagasse seus órgãos abdominais. No dia seguinte após o parto, o gêmeo fetal foi removido por cirurgia laparoscópica. O obstetra ainda contou que, às vezes, esses fetos são diagnosticados erroneamente como teratoma, um tumor que pode conter ossos, tecido muscular e cabelo.
O doutor afirmou que Itzmara está bem. “Ela tem uma pequena cicatriz em seu abdômen, mas é um bebê normal agora, exceto que o mundo inteiro está falando sobre ela”, finalizou.
Fonte: Terra