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Segundo o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze, os produtos com maior alta de preço ao longo deste ano são o tomate (104%), batata-inglesa (61%) e arroz (52%). Já em relação às proteínas animais, as carnes sobem 23%, o frango inteiro, 10% e os pescados têm alta de 6%.
“O grande problema é que não há muita alternativa para troca. Quando a inflação é mais pontual, de um determinado produto, é mais fácil, por exemplo, trocar a carne bovina pelo frango, ou por um pescado. Agora, os preços de todos os insumos estão pressionando o orçamento dos consumidores”, esclareceu Dietze.
Em contraponto, as cervejas estão com queda de 4% e refrigerantes e água mineral com retração de 2%. “Quando analisados os produtos que os consumidores compram para presentear no Natal, os preços médios estão 6% abaixo, já descontada a inflação geral”, pontuou Guilherme.
Em grande parte, a queda dos preços está ligada ao setor de vestuário como calça feminina (-25%), blusa (-22%) e bermuda e short feminino (-18%).
Por outro lado, os computadores estão com alta média de preços de 14%, próximo de 13% dos televisores.
Logo, ponderando os dois grupos (ceia e presentes), a alta média dos preços está 8% acima da inflação. “Esse aumento é complicado, pois as famílias estão começando a respirar de forma mais tranquila agora após a saída do fundo do poço da crise e vão ter que se esforçar para fazer pesquisa de preços para achar as melhores promoções e descontos para então manter a mesa farta e com condições de presentear”, completou.
Fonte: A Tarde