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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou há alguns dias que o governo não trabalha, neste momento, com a hipótese de prorrogação do benefício.
Nesta segunda-feira, Guedes disse que, em caso de uma segunda onda da Covid-19, o governo já sabe a parcela dos beneficiários que “realmente precisa” continuar recebendo o auxílio, traz a reportagem.
O teto de gastos é a grande questão enfrentada pela equipe econômica.
Os técnicos ainda não descobriram a maneira de estender o pagamento do benefício sem furá-lo. Para quem não lembra, o teto foi aprovado no governo Michel Temer e proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação.
O auxílio foi uma resposta à pandemia da Covid-19.
Os pagamentos começaram a ser realizados no mês de maio e a previsão inicial do governo brasileiro eram de três parcelas no valor de R$ 600. O benefício foi prorrogado duas vezes, a primeira até setembro e, uma segunda vez, até dezembro, mas em valor reduzido, de R$ 300.
A emenda constitucional do teto de gastos permite o uso de crédito extraordinário, fora do limite imposto pela regra (a inflação de um ano antes), para bancar despesas que sejam imprevisíveis e urgentes. Mas há dúvidas se esse expediente pode ser usado, já que o fim do auxílio já estava previsto para 2021, traz a reportagem do Estadão.
Fonte: BN