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Mil dias depois do acontecimento, os investigadores chegaram a dois supostos executores do crime: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz. Ambos foram presos. O mandante e o carro utilizado no assassinato, entretanto, ainda não foram localizados.
A promotoria pediu o Google que compartilhasse os dados de geolocalização de todos os usuários que, em um intervalo restrito, passaram pelo local onde o carro utilizado pelos supostos assassinos foi visto pela última vez. A empresa, entretanto, se negou a fornecer as informações e foi derrotado em recursos apresentados no Tribunal de Justiça do Rio e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O Google alega que o compartilhamento de grandes volumes de dados representa grave ameaça à privacidade dos usuários. O caso será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O assassinato de Marielle e Anderson é considerado fora da curva em termos de complexidade. De acordo com o Ministério Público, o fato de os supostos autores serem ex-agentes do Estado fez com que tomassem uma série de cuidados para não serem descobertos.
Fonte: Metro 1