Após mil dias do assassinato, ainda não se sabe quem mandou matar Marielle e por quê

Foto: Reprodução
Nesta segunda-feira (7) completam-se mil dias da morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em uma emboscada no centro do Rio de Janeiro com o motorista Anderson Gomes. O Ministério Público ainda não sabe o motivo do crime, mas sustenta que as motivações eram políticas. 

Mil dias depois do acontecimento, os investigadores chegaram a dois supostos executores do crime: o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz. Ambos foram presos. O mandante e o carro utilizado no assassinato, entretanto, ainda não foram localizados. 

A promotoria pediu o Google que compartilhasse os dados de geolocalização de todos os usuários que, em um intervalo restrito, passaram pelo local onde o carro utilizado pelos supostos assassinos foi visto pela última vez. A empresa, entretanto, se negou a fornecer as informações e foi derrotado em recursos apresentados no Tribunal de Justiça do Rio e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

O Google alega que o compartilhamento de grandes volumes de dados representa grave ameaça à privacidade dos usuários. O caso será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O assassinato de Marielle e Anderson é considerado fora da curva em termos de complexidade. De acordo com o Ministério Público, o fato de os supostos autores serem ex-agentes do Estado fez com que tomassem uma série de cuidados para não serem descobertos.


Fonte: Metro 1
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