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“A Abrasco não considera o que foi anunciado como um verdadeiro e efetivo plano para contenção da pandemia mediante vacinação de abrangência nacional. Entende que esse anúncio apenas enumera medidas parciais, e em alguns casos equivocadas, em resposta à crescente demanda da sociedade. Portanto o que foi apresentado é de exclusiva responsabilidade do governo federal”, afirma a carta.
Os especialistas vinculados à entidade foram citados no plano, mas a entidade afirma que "a participação dos especialistas por ela indicados na construção do “plano” foi esporádica, pouco sistemática e variável segundo a convocação de cada segmento e da participação de cada colaborador".
Afirmam que não participaram efetivamente do planejamento e criticam a proposta do ministério.
“O formato da discussão, segmentada em 10 grupos com temas específicos, dificultou a participação, por não haver clareza da totalidade da discussão.
Além disso, o ambiente proporcionado pelo ministério nas reuniões foi pouco afeito ao diálogo e com orientações de sigilo, incompatíveis com uma prática de efetiva colaboração”.
Conforme a entidade explica a Lewandowski, os especialistas foram recomendados ao governo para colaborar com a construção do projeto como parte da tradição do Sistema Único de Saúde (SUS), que repete a prática há 47 anos.
Fonte: Metro 1