Com 14 milhões de famílias na miséria, Brasil retoma patamar de 2014

Foto: Reprodução
O número de famílias em extrema pobreza cadastradas no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico) superou a casa de 14 milhões e alcançou o maior número desde o final de 2014. Segundo dados do Ministério da Cidadania, esse total de famílias equivale a cerca de 39,9 milhões de pessoas na miséria no Brasil. 

As famílias de baixa renda, de acordo com a descrição da pasta, são aquelas que têm renda de até R$ 89 por pessoa (renda per capita). Além das famílias na miséria, dados do mês de outubro revelam outras 2,8 milhões de famílias em situação de pobreza, com renda per capita média de moradores entre R$ 90 e R$ 178. 

Os dados do cadastro são atualizados constantemente pelos seus integrantes e refletem as mudanças na condição de vida no país. Ele serve para que o governo saiba a renda das famílias e pague um valor complementar para superação da extrema pobreza no valor de R$ 41 a R$ 205, caso a família esteja inscrita e aprovada no Bolsa Família.

Durante o governo Bolsonaro, o número de famílias cadastradas em extrema pobreza saltou em 1,3 milhão. Eram 12,7 milhões em dezembro de 2018, último mês do governo de Michel Temer. Segundo os dados mais atualizados do Bolsa Família, em novembro eram 14,3 milhões de famílias aptas e aprovadas no programa.

A média do valor pago naquele mês foi de R$ 329,19. Agora, com o fim do auxílio emergencial (com valores que variaram de R$ 300 a R$ 1.200 por mês), essa média vai baixar para R$ 190, como era antes da pandemia.


Fonte: Bahia Notícias
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