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A vítima dormia no momento em que o suspeito se aproximou e jogou um líquido inflamável no corpo dele, ateando fogo em seguida.
As chamas se alastraram muito rápido e o homem morreu carbonizado. O suspeito foi preso horas depois, ainda com o material que usou para atear fogo na vítima.
O homem que morreu foi identificado preliminarmente como Erivelton Guimarães, de 58 anos. O suspeito, que não teve o nome divulgado, falou em depoimento que teria sido vítima de agressões, cometidas por um amigo de Erivelton, no dia anterior ao crime.
Ainda segundo o suspeito, Erivelton teria assistido as agressões e estimulado a situação. A polícia não informou se o amigo da vítima também vai prestar depoimento.
Em entrevista à TV Bahia, a irmã de Erivelton, Elizabete Guimarães, disse que ele tinha histórico de dependência de álcool, mas que não era uma pessoa violenta. Erivelton estava desaparecido há um tempo e a família estava a sua procura.
“Eu já vim ainda achando que seria ele, porque há muito tempo a gente estava procurando ele. Ele aparecia e desaparecia, e a gente já estava agilizando de vir procurar ele.
O aniversário dele foi agora dia 31 de janeiro. Foi uma crueldade”, disse Elizabete.
Abalada, a irmã falou ainda sobre a crueldade como crime foi cometido e pediu justiça pela morte do irmão. “Eu sou a irmã mais velha dele e estou acabada”.
“Com a vida totalmente descontrolada, porque foi muita crueldade.
Eu acho que nem um animal feroz faz o que esse homem fez com meu irmão. Porque pela gravação se vê que ele tentou tocar fogo uma vez, tentou a segunda e a terceira. Isso não é coisa de gente, é de monstro. Esse homem é um monstro”, disse.
Fonte: Varela Notícias