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Durante a cerimônia, mesmo voltando a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da doença, o comportamento do presidente chamou atenção. Tanto Bolsonaro quanto os integrantes da bancada solene adotaram alguns protocolos de combate à pandemia, como o uso de máscara e o respeito ao distanciamento social.
A proposta sancionada nesta tarde autoriza o governo a assumir risco por efeitos adversos.
Numa visível mudança de postura, o presidente, pela primeira vez, não condenou a política de distanciamento adotada por alguns estados.
Segundo ele, “a política de lockdown, distanciamento, confinamento adotada no início da pandemia visava tão somente dar tempo ao poder público para garantir o atendimento aos acometidos pela doença”.
Em seu discurso, o presidente listou uma série de ações implementadas pela gestão federal na perspectiva de conter as consequências da crise sanitária.
“O governo não poupou esforço para atender estados e municípios. Ninguém, nenhum prefeito e nenhum governador reclamou de falta de recurso para que tivesse hospitais, leitos de UTI e respiradores”, destacou.
Bolsonaro ainda enfatizou o repasse de renda ocorrido por meio do auxílio emergencial , afirmando não ter “desamparado” a população. “Atendemos em especial aqueles invisíveis. Este é o maior programa de transferência de renda do mundo”.
Fonte: Bahia Notícias