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Guilherme Alves Costa, 18 anos, matou a facada a jovem Ingrid Oliveira Bueno da Silva, 19 anos, no bairro de Pirituba, zona norte da capital paulista.
Eles se conheceram através da comunidade de jogadores do Call of Duty. Ele integrava a equipe Gamers Elite, enquanto ela – já bastante conhecida entre os jogadores – era membro do FBI E-Sports.
O crime foi cometido na casa de Guilherme, e no momento da prisão, em flagrante, a Polícia Militar o filmou admitindo que sabia o que tinha feito.
No depoimento prestado à Polícia Civil, no 87º Distrito Policial, ele declarou ser parte de um “grupo de soldados” que se dedicará a matar cristãos.
Ele também declarou que havia escrito um livro de 52 páginas com anotações sobre os objetivos do suposto grupo extremista de perseguição religiosa a cristãos. O crime, segundo Guilherme, teria sido cometido com o objetivo de “apresentar nossas ideias e do que somos capazes de fazer”.
“Participo de um grupo de soldados que estão preparados para fazer a mesma coisa que eu efetuei. Eu não sou o líder do meu grupo, sou apenas um soldado que cumpriu uma missão que lhe foi designada. O meu exército é totalmente sigiloso”, disse Guilherme, antes de acrescentar que Ingrid foi assassinada por ter “atravessado seu caminho”.
Ela se recusou a ajuda-lo a realizar um “ataque” contra cristãos.
Ainda no depoimento prestado à Polícia Civil, Guilherme Alves Costa disse que o assassinato de Ingrid serviria para atrair novos integrantes para o suposto exército, e deixou um recado aos interessados: “Sejam obedientes e façam tudo que exigirmos, até porque quando um soldado entrar em alguma denominação cristã com uma [arma] automática efetuando diversos disparos contra o crânio de fiéis, não terá um Deus para protegê-los”, debochou.
Fonte: Gospel +