Foto: Reprodução |
Entre o grupo, estavam 23 crianças. Algumas pessoas seguravam placas implorando por ajuda e citaram apreensão por causa dos familiares que permaneceram no país em situação de extrema pobreza.
Os venezuelanos disseram que fugiram da crise no país, pois não há energia elétrica e outros insumos básicos. Uma das pessoas no grupo relatou, por exemplo, que algumas famílias precisam calcular como sobreviver com duas latas de leite por mês.
Na manhã desta segunda-feira (12), eles foram levados pela Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza do município para o Centro Pop – local para acolhimento de pessoas em situação de rua – de Itabuna para que pudessem tomar banho e receber outros cuidados.
No local, eles fizeram a refeição e as crianças puderam ter uma recreação depois de meses em situação precária.
Todo o grupo será testado para a Covid-19. E, dos que já foram examinados, duas pessoas apresentaram resultado positivo para a doença. Eles estão em isolamento no Centro Pop e vão passar por atendimento.
A titular da secretaria, Andréa Castro, informou que o órgão entrou em contato com as entidades competentes para que os estrangeiros possam ser acolhidos e direcionados sobre o que devem fazer.
“Estamos providenciando uma creche ou uma escola para abrigar essas pessoas que estão em grande vulnerabilidade social. Nós já estamos providenciando junto aos órgãos judiciários o encaminhamento dessas pessoas", disse a secretária.
A Venezuela vive uma crise socioeconômica e política há sete anos, e passa pela maior recessão da história.
Fonte: G1