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A mãe do bebê é a médica ginecologista Patrícia Marques. Ela recebeu a primeira dose da vacina em fevereiro, quando já estava grávida. Na época, Patrícia se vacinou por ser profissional da Saúde, por recomendação da obstetra dela.
“Engravidei nessa fase difícil da pandemia e não pude deixar de trabalhar. Continuei atendendo nos consultórios, na parte da obstetrícia. Ainda mantinha uma carga horária presencial. Então, conversei com minha obstetra, que estava me acompanhando, e a gente entrou em um acordo que, por eu estar exposta ainda, o risco da doença poderia ser bem pior que o risco de tomar vacina. Em comum acordo, a gente decidiu tomar a vacina”, conta ela.
A vacina que Patrícia tomou foi a Oxford/AstraZeneca. Na época, ainda não havia a recomendação do Ministério da Saúde e da Anvisa para que gestantes não fossem vacinadas com esse imunizante.
“No dia que eu fui, como profissional de Saúde, só tinha disponibilidade da vacina de Oxford, a AstraZeneca. A primeira dose foi em fevereiro, a segunda dose foi no início de maio, no dia 5. Não tive nenhuma reação, em nenhuma das duas doses. Meu filho nasceu no dia 21 de maio e eu resolvi fazer o teste para a gente ver. Para a nossa surpresa e felicidade, estamos os dois imunes”.
Com a resposta imunológica do filho, Patrícia conta que segue monitorando a proteção de ambos contra a Covid-19, e que seguirá mantendo as proteções contra a infecção.
“Agora é acompanhar e ver até quando temos essa proteção, mas ciente de que a gente não pode vacilar, que teremos que manter o acompanhamento, manter a proteção, não deixar o uso de máscara, o distanciamento, que ainda é o que vai manter o controle dessa pandemia”
Fonte: G1