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Ao BNews, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente do município, Leone Ricardo Santana, explica que a medida incentiva o controle populacional, a posse responsável e evita os maus-tratos e o abandono de animais, o que coloca em risco a saúde pública.
Segundo Leone, por meio do dispositivo subcutâneo será permitido obter a um só tempo várias informações relevantes, como idade do animal, histórico de doenças e local de resgate. Inicialmente, serão aplicados 900 microchips. Cada dispositivo teve média de custo de R$ 15 e serão entregues em cerca de 60 dias.
De acordo com o secretário, o Município vai adotar um protocolo na implantação da tecnologia que será executada assim que os equipamentos forem recebidos pela prefeitura. Ele destaca que os animais receberão o equipamento à medida que passem pelos cuidados do Município, por exemplo, após um resgate, quando poderão também ser castrados. Além disso, receberão o dispositivo cachorros que estão no atual canil, o qual será desativado com a construção de um centro para animais.
“Nós temos um programa de controle populacional de cães e gatos. O nosso maior problema hoje são os cachorros soltos nas ruas, os chamados animais errantes, cães em situação de rua. Por isso, vamos começar pelos cães. Mas, nós não vamos sair pegando os animais na rua e microchipar. Não é essa ideia”, ressalta.
E, acrescenta: “Quando é filhotinho, todo mundo acha bonito e legal, mas quando um animal chega a uma idade avançada ou tem algum problema de saúde, as pessoas costumam soltar nas ruas. Esses animais também precisam ser microchipados porque se for pego na rua, vai responsabilizar o tutor”, finaliza.
Uma vez implantado, o microchip permanece no corpo do animal para sempre. Ele possui durabilidade de 100 anos, em média, e demanda energia apenas no momento da leitura.
Fonte: Bocão News