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O caso aconteceu com Jéssica Santos Almeida, de 34 anos. Apesar de residir na capital baiana há vários anos, ela é natural de Feira de Santana. Jéssica descobriu a situação na noite de quarta-feira (26), ao procurar os documentos justamente para se vacinar.
Ela conta que tem uma filha de nove meses de idade e, portanto, se encaixa no atual grupo prioritário de lactantes de bebês até um ano, em Salvador.
"A pediatra da minha filha mandou uma mensagem para mim, me pedindo meus dados para ela me cadastrar para eu me vacinar aqui em Salvador, porque o grupo prioritário agora é lactantes de bebês até 12 meses e minha filha tem 9 meses. E aí eu não tinha o número do meu cartão do SUS, porque o meu foi emitido em Feira de Santana. Eu nasci em Feira de Santana, morei anos na cidade e tenho vários documentos que foram emitidos lá, porém moro em Salvador já há um tempo".
Para pegar os dados do cartão, Jéssica baixou o aplicativo do SUS, que oferece o número com a consulta por CPF. Foi então que ela teve a surpresa.
"Entrei no aplicativo do SUS para pegar meus dados. Coloquei meu CPF, meus dados pessoais, minha senha, e constatei, na sessão de vacinas, que eu teria tomado a CoronaVac no dia 17 de março.
Atualizei o aplicativo, entrei novamente e constava lá a mesma vacina. Aí eu baixei em PDF o cartão de vacinação digital, o comprovante de que você se vacinou, que é válido até o ano que vem, baixei e postei nas redes sociais, para entender o que estava acontecendo e quem podia me ajudar".
Segundo Jéssica, no sistema consta que ela foi vacinada no dia 17 de março.
Na data, no entanto, a vacinação era direcionada apenas aos profissionais da saúde e a idosos, grupos que ela não se enquadra.
'Tem a data em que eu supostamente me vacinei, o código do vacinador, o local da vacinação, todos os dados estão lá. E no dia 17 de março, só estava vacinando idosos e profissionais de Saúde na cidade. E eu não sou profissional de Saúde e tenho 34 anos'.
Fonte: G1