Prefeitos e comerciantes de S. Ant° de Jesus, Amargosa, Cruz das Almas e Irecê avaliam cenário sem São João e relembram festas: ‘Mais importante que Natal’

Foto: Reprodução 
A prefeitura de Amargosa, cidade a cerca de 240 km de Salvador e uma das mais famosas no quesito São João, estima que cerca de R$ 20 milhões deixem de circular na cidade por causa do cancelamento dos festejos juninos no município.

São João é tempo de dançar coladinho e ficar bem próximo um do outro por causa do frio predominante nas cidades do interior baiano. Um cenário, que nem de longe, pode ser vivenciado por causa da Covid-19. Este é o segundo ano que a festa não será realizada devido à pandemia. 

Além do comércio da cidade, os impactos com cancelamento dos festejos juninos atingem artistas locais, que ficam sem fazer shows, e pessoas que alugam casas. 

“Aqui, na alternativa local, as pessoas começaram a sair das suas casas e alugar para ter uma renda extra para o ano inteiro”.

A moradora Dinalva Pereira conta que este ano ficará sem a renda extra de aluguel de imóveis. Ela fica à frente do aluguel de casas de amigos e outros moradores de Amargosa. Atualmente trabalha em uma academia e contava com as comissões que ganhava do aluguel das casas para começar a construir a casa própria.

Assim como Amargosa, outras famosas cidades que têm os festejos juninos como ‘carro-chefe’ da economia também resolveram cancelar a festa. Em Camaçari, uma das primeiras cidades a anunciar o cancelamento do São João, a prefeitura, estima que as perdas em arrecadação chegam aos R$ 60 milhões.


Fonte: G1
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