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Elitânia teve a vida interrompida aos 25 anos, pelo ex-namorado, José Alexandre Passo Góes Silva. Ela foi assassinada a tiros enquanto voltava da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde era aluna.
O G1 consultou o portal público do TJ-BA e não conseguiu encontrar o processo, que foi movido pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). A família da vítima denuncia que o processo desapareceu porque o réu, José Alexandre, é filho de um ex-desembargador.
“Ele é filho de um ex-desembargador, por isso o processo não existe. A gente só sabe que o pai dele não exerce mais o cargo. Estamos lutando, a gente segue lutando por justiça, mas como não temos condições de colocar um advogado para acompanhar, a gente não sabe muita coisa sobre o caso”, contou o irmão da vítima, Rodrigo de Souza da Hora.
Entramos em contato com o TJ-BA para saber o porquê de o processo estar inativo, bem como para apurar se o réu está preso e qual o posicionamento da instituição sobre as alegações da família, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. A reportagem também não conseguiu o contato da defesa de José Alexandre.
“A gente nem sabe se ele ainda está preso, só vemos o povo falando que ele está solto, que está em uma fazenda. Minha mãe está muito abalada ainda, com a morte dela [Elitânia]. O que mais ela quer saber é se ele está preso”, disse Rodrigo.
Também entramos em contato com o MP-BA, responsável por denunciar José Alexandre à Justiça, para saber se o órgão segue acompanhando o caso, e quais medidas foram ou serão tomadas com a inatividade do processo, mas também não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Fonte: G1