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Hoje, o auxílio contempla cerca de 39,1 milhões de brasileiros.
De acordo com Guedes, a decisão final sobre o número de parcelas será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Cidadania, João Roma, com base em dados mais concretos do Ministério da Saúde sobre o ritmo de vacinação dos brasileiros.
A prorrogação do auxílio aos mais vulneráveis é discutida em meio ao temor de uma terceira onda do novo coronavírus no Brasil, com a expectativa pela aceleração da vacinação contra a covid-19. Neste domingo, 14, o Brasil voltou a se aproximar da marca de 2 mil mortes diárias em média pela doença, enquanto apenas 11,7% da população está vacinada com as duas doses.
Guedes explicou que a extensão da ajuda a vulneráveis é uma forma de manter a assistência às famílias enquanto a imunização da população contra a covid-19 ainda avança nos Estados e também evita um “vácuo” até o lançamento da nova política social permanente do governo.
O auxílio emergencial 2021 está mais restrito que o do ano passado.
É pago em quatro parcelas, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família, limitado a um benefício por família.
São beneficiadas 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado (68,2 milhões de pessoas).
Só recebe o novo auxílio quem recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos usados para a análise dos pedidos. Quem não faz parte dos cadastros não receberá o benefício, visto que não haverá novos pedidos.
Fonte: A Tarde