Foto: Reprodução |
Paes explicou que o carnaval tem características diferentes de outros eventos que concentram público. “Para ter carnaval, não dá para ficar exigindo: testou entra no bloco, não testou, não entra na Sapucaí. Isso seria impossível. É torcida, esperança, fé, crença de que vamos ter carnaval porque vai estar todo mundo protegido”, afirmou o prefeito durante a apresentação do 27º Boletim Epidemiológico.
Com base no calendário da prefeitura, Paes estimou que a aplicação da primeira dose será concluída no dia 15 de agosto e, acrescentando três meses para a frente, em novembro, a população acima de 18 anos estaria imunizada também com a segunda dose. Segundo o prefeito, com isso, a população alvo da campanha estaria totalmente vacinada.
“Isso significa vida normal. Então, vamos caminhar com isso. Partindo dessa premissa é que a gente tomou a decisão, até porque o carnaval é uma celebração complexa, que exige muita preparação, de avançar não só com o carnaval, mas também com o réveillon”, acrescentou Paes. Ele adiantou que o chamamento para a organização do réveillon será divulgado em breve.
O prefeito lembrou que, a partir do carnaval de 2022, o evento terá uma inovação, que é o acordo com a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) para os próximos quatro anos, com garantia de estabilidade aos organizadores para realização dos desfiles na Marquês de Sapucaí. “Vamos trabalhar com a hipótese de ter carnaval.
[É] óbvio que, se houver alguma situação crítica no momento, eu não queria ficar, nem deixar o secretário Daniel especulando sobre hipóteses, mas, se tiver que interromper, vamos interrompeR”, disse ele, ao ressaltar que espera e torce para que isso não aconteça e que haja carnaval.
Fonte: Agência Brasil