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Quem para para observar seu movimento rotineiro e contínuo, que diminui o ritmo somente aos domingos, nem imagina o tempo que levou para ser finalmente inaugurada em 7 de julho de 1885.
Após solicitações do senado da Câmara, o Regente D. João ordenou em 1818 a elaboração de um novo cais e continuação das obras da ponte, ainda de madeira. Seria cobrado um pedágio para todos que precisassem transitar por ela. Porém, devido aos movimentos resultantes em luta pela independência do Brasil em 1822, que tiveram seu início na então Vila da Cachoeira, a tão sonhada ponte teve que aguardar mais uns anos para ser construída.
A ponte definitiva só foi realizada cerca de 40 anos depois pela “Brazilian Imperial Central Railway Company Limited” através da Lei Provisória nº16/06/1865. Alguns historiadores apontam que a lei foi um presente de Dom Pedro II pelo reconhecimento pela bravura do povo cachoeirano. A pedra fundamental foi colocada com muita festa em 22 de dezembro de 1881. A obra foi conduzida pelo engenheiro Affonso Glycerio da Cunha Maciel. Algumas pesquisas historiográficas apontam que a estrutura de ferro e madeira foi trazida da Inglaterra, embora antes tenha sido projetada para o Rio Nilo no Egito, e foi considerada uma das principais obras de engenharia da América do Sul.
Referência: ROCHA, Rubens. Cachoeira: Joia do Recôncavo Baiano. Tucano, BA:Tibiriçá, 2015.
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