ex-prefeito José Ronaldo e Jailton Batista | Foto: Jornal Grande Bahia |
A Davati é alvo de investigação da CPI por estar suportamente envolvida em um esquema de compra e venda de vacinas da AstraZeneca superfaturadas. O contrato bilionário com o ministério da Saúde previa a compra de 400 milhões de doses de vacina.
Na quarta-feira (10), a CPI da Pandemia vai dar continuidade à investigação sobre tratamento precoce. Para isso, os senadores vão ouvir o representante da Indústria Farmacêutica Vitalmedic, Jailton Batista. A empresa é fabricante de medicamentos do chamado “kit-Covid”, que não têm eficácia comprovada contra a doença. Jailton Batista já foi Secretário de Cultura no governo de José Ronaldo, em Feira de Santana, entre os anos de 2013 a 2015.
Na quinta-feira (12), os senadores irão ouvir o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). O depoimento é visto nos bastidores do Senado como um dos mais aguardados pela cúpula da CPI. A convocação estava prevista antes do recesso parlamentar.
Em depoimento à comissão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) revelou que, ao contar para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre os indícios de corrupção na aquisição da Covaxin, Bolsonaro teria mencionado que o caso teria o envolvimento de Ricardo Barros.
O deputado, que foi ministro da Saúde de 2016 a 2018, durante o governo de Michel Temer (PMDB), também é investigado por Improbidade Administrativa por ter se negado a cancelar o contrato com a Global Gestão em Saúde quando ocupou a pasta, mesmo diante da recusa da empresa em entregar os medicamentos e devolver os R$20 milhões pagos antecipadamente pela pasta.
Fonte: CNN