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Queria agradecer bastante o apoio da família e da minha avó. Isso é só o começo”, disse.
Bandeira superou o britânico Reece Dunn, dono do recorde mundial, que ficou com a prata ao marcar o tempo de 55s12. Enquanto o australiano Benjamin Hance completou o pódio com o bronze ao terminar a prova em 56s90.
De acordo com o técnico Alexandre Vieira, o nadador brasileiro tem deficiência intelectual e déficit de atenção.
“Para ser elegível para classe S14 precisa ter um diagnóstico de deficiência intelectual. Muita gente comete o erro de falar que o atleta aqui tem TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade] ou hiperatividade, e isso não é elegível para o sistema.
O que é elegível para o sistema é ter uma deficiência intelectual, e através das avaliações ele ter um QI abaixo de 75. É um teste feito por uma neuropsicóloga. No caso do Bill ele também tem TDAH, ele é hiperativo e ele também tem traços de autismo, mas não é diagnosticado ainda. Mas o que torna elegível para a classe S14 é fazer o teste de QI e ser abaixo de 75”, explicou.
O paulista Gabriel Bandeira começou a disputar a natação paralímpica em 2020 e sua primeira competição internacional aconteceu neste ano. Em pouco tempo de carreira, ele já se torna campeão paralímpico.
Fonte: Voz da Bahia
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