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Imagem: Reprodução |
Em outubro do ano passado, em operação realizada em Roraima contra irregularidades no uso de verbas para o enfrentamento da pandemia, a PF apreendeu dinheiro vivo dentro da cueca do senador. Parte das notas, de acordo com policiais envolvidos no caso, estavam entre as nádegas.
Na época, Rodrigues era vice-líder do governo Jair Bolsonaro no Senado.
Após o ocorrido, ele pediu licença de 121 dias para interesses pessoais e retomou as atividades parlamentares em fevereiro.
A polícia disse que o senador fez parte do núcleo político de um grupo, composto por servidores públicos e empresários, que atuou para favorecer empresa contratada para o fornecimento de kits de teste rápido para Covid e equipamentos de proteção individual.
O relator do caso no Supremo é o ministro Luís Roberto Barroso.
O magistrado determinou o envio do caso à PGR (Procuradoria-Geral da República).
Em nota, Rodrigues afirmou que o indiciamento das partes é uma das etapas naturais de um inquérito policial. “Sigo tranquilo e à disposição da Justiça para elucidar o que for necessário. Acredito na qualidade das investigações desenvolvidas pela Polícia Federal, e apoio essa busca incessante da PF pelo real esclarecimento dos fatos que envolvem meu nome”, disse.
Ele afirmou ainda que, como integrante do Senado, trabalhou no combate à Covid-19 em Roraima.
“Lamento profundamente a exposição indevida da minha imagem, que nunca sofreu nenhuma condenação, pena ou qualquer sentença. Reafirmo: confio no trabalho da Polícia Federal e da Justiça, e sigo à disposição para qualquer esclarecimento. Que os fatos sejam logo aclarados”, finalizou.
Fonte: Voz da Bahia