Foto: Ricardo Bufolin/ Panamerica Press / CBG |
Rebeca foi a única a conseguir uma média acima de 15,000 no salto. A prata ficou com a americana Mykayla Skinner, com 14,916. A sul-coreana Seojeong Yeo fechou o pódio, em terceiro lugar, com 14,733.
Daniele Hypolito foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha em Mundiais, uma prata no solo de 2001. Daiane dos Santos a primeira campeã mundial, em 2003. Rebeca em 2021 se tornou a primeira medalhista olímpica. E em dose dupla. Antes, já havia conquistado a prata no individual geral. A partir dali, precisou esperar ainda as últimas rivais. Nota a nota, sorriu. Mais uma vez, a brasileira saltou para a história em Tóquio.
Os saltos de Rebeca
Mykayla Skinner foi a primeira a se apresentar. Abriu com um bom salto, ainda que a chegada não tenha sido centralizada. No segundo, pisou em falso e acabou punida. Fechou com 14,916 de média. Na sequência, Alexa Moreno se apresentou na sequência, com 14,716 de média.
Era, então, a vez de Rebeca. A brasileira parecia tranquila, à espera de sua apresentação. Falou algumas palavras sozinha, olhou para o lado e sorriu. No primeiro salto, um Cheng bem executado, mas com uma queda um pouco para o lado e recebeu 15,166 pontos. No segundo, um Amanar, com dois passos para o lado na descida e tirou 15,000. Com 15,083 de média, pulou para a liderança naquela altura.
O primeiro grande susto foi com a nota da sul-coreana Seojeong Yeo em seu primeiro salto: 15,333 com o salto mais difícil executado na final. A quase queda no segundo salto, porém, abriu espaço para o ouro de Rebeca. No fim, antes de sair a nota da russa Liliia Akhaimova, a última a se apresentar, Rebeca já estava cercada por câmeras. Ali, todos já sabiam: a ginasta de Guarulhos garantira o primeiro ouro da ginástica feminina do Brasil.
Fonte: GE