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A agressão aconteceu no sábado (2). Lovato vendia salgados e, após encerrar o trabalho, foi até o açougue comprar carne. No estabelecimento, teria feito comentários sobre o preço, de acordo com testemunhas.
Pelo relato, um homem, que não trabalha no açougue, teria começado a agredir Lovato, no lado de fora. Ele estaria acompanhado de um gerente do local, que estava de folga.
Segundo o açougue Shopping das Carnes, o funcionário foi afastado.
A empresa também diz que colabora com as investigações e que está prestando suporte à família. O boletim de ocorrência dá conta de que Wagner levou chutes na cabeça.
A Brigada Militar foi chamada por pessoas que passavam por ali. Os dois homens foram presos. A reportagem tenta contato com as defesas dos suspeitos.
Segundo a Polícia Civil, os suspeitos apresentavam sinais de embriaguez.
O delegado do caso, Edimar de Souza, diz que, na versão dos suspeitos, Lovato entrou no local e saiu sem comprar nada.
O gerente teria perguntado o porquê. Lovato teria reclamado do preço e aí as agressões começaram, conforme o relato deles.
Ainda de acordo com o delegado, na esfera penal, o estabelecimento não será investigado, por não ter relação com o crime.
Câmeras de segurança vão ser analisadas pelos investigadores.
Lovato foi levado para a UTI do Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, com traumatismo craniano, e morreu na noite de domingo (3).
“O que a gente mais pede agora é justiça. Isso não pode passar impune”, diz Taiamanda Lovato, prima de Wagner.
A vítima deixa esposa e três filhos, entre os quais um bebê.
Fonte: Voz da Bahia