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A Patrícia contou que foi abordada pela suposta vendedora que relatava estar em uma exposição de talheres importados e como não havia vendido todos, iria fazer um preço abaixo da média para evitar pagar excesso de bagagem, já que, segundo Patrícia, ela dizia ser de Minas Gerais e iria embora no dia seguinte junto com o companheiro e o filho.
“Tudo aconteceu quando estava saindo do Shopping Bela Vista junto com meu marido. Ela foi me envolvendo e a proposta parecia interessante, já que achei uma boa oportunidade de adquirir um faqueiro completo, dividido no cartão em 12x. Sabia que existia o papo de vendedora, mas nunca imaginei que os produtos eram falsificados. Não sei como, mas comprei 2 conjuntos de faqueiros e mais dois de facas para churrasco. Quando fui olhar mais atentamente em casa vi que o material trazido estava diferente do visto na mala do carro em que estavam. Aí resolvi buscar na internet e achei várias notícias desses golpistas em várias partes do país”, contou Patrícia.
Ainda de acordo com a professora, o ocorrido deixou uma sensação de impotência.
“Quando ela me mostrou o kit de facas para churrasco, os cabos eram de madeira, mas quando cheguei em casa, vi que todos os cabos são de plástico. Passei o dia me sentindo assaltada, sem entender como paguei mais de 4 mil reais assim tão inocentemente”.
O caso, que aconteceu no dia 09 de outubro, foi registrado na delegacia da Polícia Civil, que investiga o crime. Patrícia diz esperar que o caso tenha um desfecho para que seja evitado que mais pessoas caiam neste golpe.
Fonte: Voz da Bahia